sexta-feira, 11 de março de 2011

Povos arabes




Conhecida como um dos pontos mais distantes do planeta, a Ilha de Páscoa fica localizada a exatos 3700 quilômetros do continente americano e quase mantém a mesma distância em relação ao Taiti, no Pacífico. Por conta da posição isolada, esse pequeno montante de terras lançado no oceano parece não ser propício à formação de nenhum tipo de civilização ou cultura.
Como se não bastasse o problema da distância, Páscoa é uma ilha dotada de vários acidentes geográficos que impedem a presença de terras férteis ou algum outro recurso favorável à fixação humana. Entretanto, contrariando a quase grotesca imagem desse lugar, Páscoa é tomada por uma série de gigantescas estátuas que pretendem representar a face de um humano.
A partir desse indício, várias pessoas tiveram a curiosidade de pesquisar e tentar desvendar esse mistério revelado por um grupo de navegantes holandeses do século XVIII. Após várias pesquisas, etnógrafos e outros especialistas chegaram à conclusão de que o chamado “povo Rapa Nui” alcançou a ilha de Páscoa em pequenas embarcações de casco duplo.
Convivendo paralelamente às pesquisas científicas, a tradição oral de alguns povos que vivem mais proximamente ao local diz que o primeiro a pisar naquelas terras foi um sujeito chamado Hotu Matua. Para os arqueólogos, o processo de ocupação da ilha teria acontecido entre os séculos V e VIII d.C. Além disso, os estudiosos também estão convencidos de que a população animal teria sido instalada pelas tribos polinésias que visitaram a região.
Sejam lá quais os eventos que fornecem uma explicação lógica ao processo de ocupação da ilha, a presença das estátuas de rosto humano, também conhecido como moai, é o grande mistério que cerca o lugar. Ao todo, são contabilizados 887 monólitos que tem entre 1 a 10 metros de altura. Vale ainda destacar que outras versões semelhantes dessas estátuas podem ser encontradas no Taiti e no Havaí.
Os Babilônios
Nenhum relato ou evidência mais clara aponta para os reais motivos que teriam justificado a construção destas estátuas. Entretanto, realizando um estudo comparativo das tradições dos povos polinésios vizinhos, alguns estudiosos concluíram que as estátuas serviriam para demarcar as terras ou apontar a liderança política de algum líder que tenha vivido na ilha

Na sociedade suméria havia escravidão, porém o número de escravos era pequeno. Grupos de nômades, vindos do deserto da Síria, conhecidos como Acadianos, dominaram as cidades-estados da Suméria por volta de 2300 a.C.
Os povos da Suméria destacaram-se também nos trabalhos em metal, na lapidação de pedras preciosas e na escultura. A construção característica desse povo é a zigurate, depois copiada pelos povos que se sucederam na região. Era uma torre em forma de pirâmide, composta de sucessivos terraços e encimada por um pequeno templo.
Os Sumérios eram politeístas e faziam da culta aos deuses uma das principais atividades a desempenhar na vida. Quando interrompiam as orações deixavam estatuetas de pedra diante dos altares para rezarem em seu nome.

Dentro dos templos havia oficinas para artesãos, cujos produtos contribuíram para a prosperidade da Suméria.

Os sumérios merecem destaque também por terem sido os primeiros a construir veículos com rodas.
As cidades sumérias eram autônomas, ou seja, cada qual possuía um governo independente. Apenas por volta de 2330 a.C., essas cidades foram unificadas.

O processo de unificação ocorreu sob comando do rei Sargão I, da cidade de Acad. Surgia assim o primeiro império da região.

O império construído pelos acades não durou muito tempo. Pouco mais de cem anos depois, foi destruído por povos inimigos.

Os babilônios (1900 a. C – 1600 a.C.)

Os babilônios estabeleceram-se ao norte da região ocupada pelos sumérios e, aos poucos, foram conquistando diversas cidades da região da mesopotâmia. Nesse processo, destacou-se o rei Hamurabi, que, por volta de 1750 a.C., havia conquistado toda a Mesopotâmia, formando um império com capital na cidade de Babilônia.
Hamurabi impôs a todos os povos dominados uma mesma administração. Ficou famosa a sua legislação, baseada no princípio de talião (olho por olho, dente por dente, braço por braço, etc.) O Código de Hamurabi, como ficou conhecido, é um dos mais antigos conjuntos de leis escritas da história. Hamurabi desenvolveu esse conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.
Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia, que fez para satisfazer sua esposa, e a Torre de Babel. Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

Torre de Babel
 
Jardins da Babilonia
Após a morte de Hamurabi, o império Babilônico foi invadido e ocupado por povos vindos do norte e do leste.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os Persas

 
  Os persas viviam onde hoje é o Irã. A partir do século VI a.C., iniciaram a conquista de um dos maiores impérios da Antiguidade. Em 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã.


   Os persas formaram o maior império do Oriente Antigo, unificando vários povos do Crescente Fértil, suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo até o Oceano Índico. Habitavam o planalto do Irã, situado a leste da Mesopotâmia, uma região semi-árida, com montanhas, ricas em minerais, desertos e poucos vales férteis, de clima seco, com grandes oscilações de temperatura.

Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.
   A região era também rica em recursos minerais, encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata etc.

3. Formação:

    No século VIII a.C., os medos possuíam um reino com exército organizado, que dominava povos iranianos e persas, obrigando-os a pagar impostos.
    Em 550 a.C. (séc. VI a.C.), Ciro, do clã persa dos aquemênidas, liderou uma rebelião contra os medos, vitorioso, reuniu sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano. A partir daí, começou a formação do Império Persa. Ciro conduziu a Pérsia à expansão, conquistando várias regiões, solucionando o problema do aumento da população e da pequena produção agrícola na região.

  Fundador do Império Persa, Ciro, o Grande, após vencer os medos e reunir sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano, conquistou os reinos da Lídia e as cidades gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C., conquistou a Mesopotâmia. Por sua ordem, nesse mesmo ano, os judeus retornaram à Palestina, terminando assim o cativeiro da Babilônia. Ciro incorporou ao império toda a Mesopotâmia, a Fenícia e a Palestina.






Ciro morreu em combate, em 529 a.C., e foi sucedido pelo filho, Cambises, que com um grande exército conquistou o Egito, em 525 a.C., na batalha de Pelusa. Ao voltar para a Pérsia, Cambises morreu assassinado em uma revolta interna. Foi sucedido por Dario I (521-486 a.C.).
 
Fenícios
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A origem:
                A origem dos fenícios ainda é desconhecida. Segundo o historiador grego Heródoto (484ac - 430ac) eles teriam vindo do Oceano Índico. Já os estudiosos modernos discordam e acreditam que 5000 anos eles teria migrado da região entre o Mar Morto e o Mar Vermelho.
                Os documentos originais dos próprios fenícios não deixam pistas, pois falavam apenas do endereço para o qual haviam mudado e, como aquela região era conhecida na antiguidade como Canaã, eles se autodenominaram Cananeus.

Maior característica: eram ótimos comerciantes
                Por volta de 2000 anos ac, conheceram os gregos, que passaram a chamá-los de Phoenix (vermelho), o que mais tarde passou a ser fenício. Existem duas razões possíveis para que fossem chamados de vermelhos pelos gregos: Ou por possuírem pele bronzeada ou uma homenagem ao produto dos fenícios mais requisitado, a púrpura, substância usada para tingir tecido extraído do molusco múrex. Essa substância fazia sucesso naquela época porque só existiam roupas com cores entre o preto, o branco e o cinza. Sair de vermelho era etatus de poder, nobreza.
                Os fenícios transformavam pequenas aldeias em grandes cidades devido ao comércio fervilhante. Na Síria, havia a cidade de Ugarit, atual cidade de Ras-Shamia. No Líbano, havia Tiro (que ainda conserva este nome) e Biblos, atual cidade de Jubeil. No norte da África (atual Tunisia) ficava Cartago.
                Cartago foi à cidade fenícia de maior importância histórica por ter desafiado inclusive os grandes impérios como o romano.

Nomes: Giuliano, Henrique, Igor, João Antonio, Leonardo



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