segunda-feira, 21 de março de 2011

GAULESES                                                                                                             
O termo gauleses designa um conjunto de populações celtas que habitava a Gália
(Gallia, em latim), isto é, o território que corresponde hoje, grosso modo, à França, à
Bélgica e à Itália setentrional proto-históricas, provavelmente a partir da Primeira Idade
do Ferro (cerca de 800 a.C.). Os gauleses dividiam-se em diversas tribos ou povos, por
vezes federados, cada um com cultura e tradições originais. Os arqueólogos ligam as
civilizações gaulesas à civilização celta de La Tène (chamada assim a partir do nome
do sítio descoberto no lago Neuchâtel, Suíça). A civilização de La Tène expandiu-se
no continente na Segunda Idade do Ferro e desapareceu na Irlanda, durante a Idade
Média. Os gauleses foram conquistados por Júlio César, nas Guerras da Gália e durante
o período romano foram assimilados em uma cultura galo-romana. Durante a crise do
terceiro século (século V), houve um breve Império das Gálias. Com a chegada dos
francos, durante o período das migrações (século V), a língua gaulesa foi substituída pelo
latim vulgar.

Designa-se historiograficamente por Guerras da Gália (ou Gálicas) a série de campanhas
de Júlio César iniciadas em abril de 58 a.C. e finalizadas durante a primavera de 52
a.C., quando, após um cerco de dois meses, César apoderou-se de Alésia e aprisionou
Vercingetórix, líder dos Gauleses. Estas campanhas permitiram estabelecer o domínio
romano sobre a Europa a oeste do rio Reno (Gália Transalpina).
A organização política dos gauleses, ou a ausência dela foi sua perdição. A Terra dos
Celtas era uma barafunda de tribos que ora eram governadas por um pequeno número
de nobres guerreiros, outra por reis ou chefes clânicos, e até por um curioso tipo de
magistrado, o Vergobret, escolhido, tal como o cônsul romano, por um período de um ano.
Para o leitor de César fica evidente que a diversidade política dos galos cabeludos, e o
desacerto que dai decorre, facilitou sua capitulação final frente aos romanos. Contra os
galos cabeludos, César pôde exercer a plenitude da máxima Divide ut regnes, divide e
domina, tática que os lideres romanos sempre souberam tão bem aplicar contra os outros
povos.
País de origem                   França
Língua de origem               Francês
Editor                               Dargaud
                                        Hachette
                                        Editions Albert René
Primeira edição                 1959
Numero de álbuns             33
Primeira publicação           Astérix le Gaulois
Género(s)                         BD Franco-Belga
Autor                               Albert Uderzo
                                        René Goscinny
Desenho                           Albert Uderzo
Tema                               Humor
Personagens principais Asterix
                                   Obelix
                                   Ideiafix
                                   Panoramix
                                   Abracourcix
                                   Júlio César
Título em português     Asterix(BR)
                                   Astérix(EU)
Editor nacional            Edições ASA
                                  RCB (Brasil) 
Estatuto                     Em produção
Adaptação                Cinema de animação
                                 Cinema

                                                        CELTAS
Distribuição diacrônica dos povos celtas::


██ núcleo do território Hallstatt, por volta do século VI a.C.
██ expansão máxima dos celtas, por volta do século III a.C.
██ área lusitana da península ibérica onde a presença dos celtas é incerta
██ as "seis nações célticas" que mantiveram um número significativo de falantes celtas na
Idade Moderna
██ áreas onde as línguas celtas continuam a ser faladas hoje
Celtas é a designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em
múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela
maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência
literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego.
Os Celtas dominaram a Europa Central e Ocidental por milhares de anos. Mas só mais
recentemente os Celtas influenciaram a Europa no seu desenvolvimento, a nível cultural,
lingüístico e artístico. Os Celtas com grupo e raça, há muito que desapareceram, exceto
na Irlanda e nas Terras Altas da Escócia.
Antes de qualquer explicação ou exposição da religião dos celtas é necessário rever
certos conceitos. Não podemos encara-la como uma instituição ou mesmo como algo
que coexistia com outros campos da vida das pessoas. Não existia um momento para a
pessoa trabalhar, outro para se divertir e outro para se dedicar à religião. A religião estava
em tudo isso, era ela quem norteava o comportamento e a conduta dos celtas. O trabalho,
os tempos de entretenimento, a arte, enfim, tudo estava ligado à religião.
Os povos pagãos não celebravam a páscoa e sim a entrada da primavera, cultuavam
as Deusas da Fertilidade como Airmid para os irlandeses ou Atégina para os lusitanos,
em algumas tradições celtas as deidades da fertilidade reverenciadas nesse dia eram
a Deusa das Plantas (Airmid) e o Senhor das Matas (Green Man). Outras culturas a
chegada da primavera é dedicada a Eostre deusa Anglo-saxã da fertilidade de onde veio
a palavra em ingles Easter que signigica Páscoa.

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