terça-feira, 10 de maio de 2011


HISTORIA DA GRÉCIA
A História da Grécia tradicionalmente compreende o estudo dos gregos, as áreas por eles governadas e o território da atual Grécia. O âmbito da habitação e governo do povo grego sofreu várias mudanças através dos anos e, como consequência, a história da Grécia reflete essa elasticidade. Cada era, cada período, tem suas próprias esferas de interesse.
Os primeiros gregos chegaram à Europa pouco antes de 1500 a.C., e durante seu apogeu, a civilização grega governara tudo o que se incluía entre a Grécia, o Egito e o Hindu Kush. Os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual, que viriam a se estabelecer como as bases da democracia contemporânea. A sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da antiguidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Durante a antiguidade, nunca chegaram a formar um governo nacional, ainda que estivessem unidos pela mesma cultura, religião e língua.
Do passado remoto grego até o mundo atual, grande parte das minoridades gregas permaneceram em seus territórios gregos anteriores (Turquia, Itália, Líbia, Levante), e os emigrantes gregos assimilaram-se a diferentes sociedades por todo o globo (América do Norte, Austrália, norte da Europa, África do Sul e outros). Atualmente, contudo, a maioria dos gregos vive nos Estados da Grécia contemporânea (independente desde 1821) e do Chipre (independente desde 1960).

DEUSES GREGOS
A mitologia grega é bastante rica em termos de contos e explicações da origem do mundo, a tudo atribuindo os poderes dos deuses gregos, que segundo a crença geral, moravam no Monte Olimpo.
Dizem as lendas gregas que, no princípio, havia somente o grande Caos, do qual surgiram os Velhos Deuses, ou Titãs, dirigidos pelo deus Cronos (Tempo). Zeus era um filho de Cronos e chefiou a rebelião da nova geração dos deuses - chamados Deuses Olímpicos - que dominaram a Grécia em toda a sua época clássica.



Cquote1.svg
Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.
 

GRÉCIA E ROMA

Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu na península Itálica durante o século VIII a.C. a partir da cidade de Roma. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de factores sócio-políticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois.
A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.Reino de Roma ou monarquia romana (em latim: Regnum Romanum, "Reino de Roma", ou Reges Romae, "Reis de Roma') é a expressão utilizada por convenção para definir o Estado monárquico romano desde a sua origem até a queda da realeza em 509 a.C.; mais precisamente, vai desde o momento lendário de sua fundação em 21 de abril de 753 a.C., até o final da monarquia em 509 a.C., quando o último rei, Tarquínio, o Soberbo (último dos reis Tarquínios), foi expulso, instaurando-se a República Romana.
A documentação desse período é precária, e até mesmo o nome dos reis são desconhecidos, citando-se apenas os reis lendários, apresentados nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (Ab Urbe condita libri).    O Império Romano é a fase da história da Roma Antiga caracterizada por uma forma autocrática de governo. O Império Romano sucedeu a República Romana que durou quase 500 anos (509 a.C. - 27 a.C.) e tinha sido enfraquecida pelo conflito entre Caio Mário e Lúcio Cornélio Sula e pela guerra civil de Júlio César contra Pompeu. 



Religião
Desde os tempos da fundação de Roma, havia a crença em muitos deuses. Ao longo dos séculos, os romanos assimilaram numerosas influências religiosas. No princípio, as divindades eram cultuadas nos lares e, com a consolidação do Estado, os deuses passaram a ser cultuados publicamente, com sacerdotes presidindo as cerimônias. Conquistada a Magna Grécia, os deuses romanos se confundiram com os gregos, aos quais foram atribuídos nomes latinos.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar o mito da Fundação de Roma, com Rômulo e Remo 
 











e o Rapto das Sabinas.

 
A expansão territorial e o advento do Império levaram à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. Os romanos cultuavam, por exemplo, o deus persa Mitra, o que incluía a crença em um redentor que praticava o batismo e a comunhão pelo pão e pelo vinho.
         Jesus nasceu em Belém, no reinado de Augusto, sendo morto no reinado de Tibério. A doutrina cristã alicerça-se na simplicidade , no desapego aos bens materiais , no perdão às ofensas e no amor ao próximo.
Os principais escritos da etapa inicial foram os evangelhos ( do grego: "boa nova") de São Mateus , São Marcos , São Lucas e São João...Os evangelhos foram complementados com outros escritos : os atos dos Apóstolos, as Epístolas ( 14 de São Paulo, 2 de São Pedro, 3 de São João, 1 de São Tiago e 1 de São Judas) e o apocalipse ( de autoria de São João). Esses escritos formam a 2º parte da Bíblia , chamada Novo Testamento". ( Arruda, José Jobson de A. de História antiga e medieval. São Paulo : Ática , 1979.p.274). (adapt.)

 

Terra e propriedade na Roma antiga

         Na Roma antiga, a agricultura era a atividade econômica fundamental, diferente de outros povos da época, que preferiam dar maior importância ao comércio e ao artesanato. Mas isso se deve, em parte, à geografia favorável da península Itálica, que, ao contrário das terras da Grécia, por exemplo, permitia o trabalho agrícola em grande escala.
Alguns especialistas recentes acreditam que Roma se tenha formado a partir de uma aldeia de agricultores e pastores. Inicialmente, a terra era utilizada de forma comunitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou gens. Mas essa situação começara a mudar com a expansão de territórios e o crescimento econômico e populacional. As famílias mais antigas e poderosas, que possuíam terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas.
 o processo de ocupação de terras, os romanos chegaram numa situação em que, de um lado, havia os grandes latifundiários que concentravam todos os poderes políticos das regiões e, de outro, os pequenos proprietários que, sem direitos de manifestação e de representação, viam-se arruinados pela contínua perda de suas próprias terras. Isso causou desequilíbrios sociais e, durante vários séculos, conflitos.


Cultura e língua         
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem, na Idade Média, ao português, francês, italiano, romeno e espanhol (línguas neolatinas).

Arte
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etrusca (na técnica), a grega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo".

A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma arte prática por excelência. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbadas e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunas. Embora se valessem de estilos gregos - jônico e coríntio -, os romanos desenvolveram dois tipos de colunas: a toscano e o compósito (uma sobreposição dos dois estilos gregos mencionados). Desenvolvendo novas concepções de espaço, os arquitetos romanos souberam solucionar problemas de ventilação, iluminação e circulação. Utilizaram largamente pedras e tijolos bem cozidos para edificar e argamassas e mármore nos revestimentos.

NOME : João Vitor    e Lucas
Turma : 63
 

segunda-feira, 21 de março de 2011

GAULESES                                                                                                             
O termo gauleses designa um conjunto de populações celtas que habitava a Gália
(Gallia, em latim), isto é, o território que corresponde hoje, grosso modo, à França, à
Bélgica e à Itália setentrional proto-históricas, provavelmente a partir da Primeira Idade
do Ferro (cerca de 800 a.C.). Os gauleses dividiam-se em diversas tribos ou povos, por
vezes federados, cada um com cultura e tradições originais. Os arqueólogos ligam as
civilizações gaulesas à civilização celta de La Tène (chamada assim a partir do nome
do sítio descoberto no lago Neuchâtel, Suíça). A civilização de La Tène expandiu-se
no continente na Segunda Idade do Ferro e desapareceu na Irlanda, durante a Idade
Média. Os gauleses foram conquistados por Júlio César, nas Guerras da Gália e durante
o período romano foram assimilados em uma cultura galo-romana. Durante a crise do
terceiro século (século V), houve um breve Império das Gálias. Com a chegada dos
francos, durante o período das migrações (século V), a língua gaulesa foi substituída pelo
latim vulgar.

Designa-se historiograficamente por Guerras da Gália (ou Gálicas) a série de campanhas
de Júlio César iniciadas em abril de 58 a.C. e finalizadas durante a primavera de 52
a.C., quando, após um cerco de dois meses, César apoderou-se de Alésia e aprisionou
Vercingetórix, líder dos Gauleses. Estas campanhas permitiram estabelecer o domínio
romano sobre a Europa a oeste do rio Reno (Gália Transalpina).
A organização política dos gauleses, ou a ausência dela foi sua perdição. A Terra dos
Celtas era uma barafunda de tribos que ora eram governadas por um pequeno número
de nobres guerreiros, outra por reis ou chefes clânicos, e até por um curioso tipo de
magistrado, o Vergobret, escolhido, tal como o cônsul romano, por um período de um ano.
Para o leitor de César fica evidente que a diversidade política dos galos cabeludos, e o
desacerto que dai decorre, facilitou sua capitulação final frente aos romanos. Contra os
galos cabeludos, César pôde exercer a plenitude da máxima Divide ut regnes, divide e
domina, tática que os lideres romanos sempre souberam tão bem aplicar contra os outros
povos.
País de origem                   França
Língua de origem               Francês
Editor                               Dargaud
                                        Hachette
                                        Editions Albert René
Primeira edição                 1959
Numero de álbuns             33
Primeira publicação           Astérix le Gaulois
Género(s)                         BD Franco-Belga
Autor                               Albert Uderzo
                                        René Goscinny
Desenho                           Albert Uderzo
Tema                               Humor
Personagens principais Asterix
                                   Obelix
                                   Ideiafix
                                   Panoramix
                                   Abracourcix
                                   Júlio César
Título em português     Asterix(BR)
                                   Astérix(EU)
Editor nacional            Edições ASA
                                  RCB (Brasil) 
Estatuto                     Em produção
Adaptação                Cinema de animação
                                 Cinema

                                                        CELTAS
Distribuição diacrônica dos povos celtas::


██ núcleo do território Hallstatt, por volta do século VI a.C.
██ expansão máxima dos celtas, por volta do século III a.C.
██ área lusitana da península ibérica onde a presença dos celtas é incerta
██ as "seis nações célticas" que mantiveram um número significativo de falantes celtas na
Idade Moderna
██ áreas onde as línguas celtas continuam a ser faladas hoje
Celtas é a designação dada a um conjunto de povos (um etnónimo), organizados em
múltiplas tribos e pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela
maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência
literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego.
Os Celtas dominaram a Europa Central e Ocidental por milhares de anos. Mas só mais
recentemente os Celtas influenciaram a Europa no seu desenvolvimento, a nível cultural,
lingüístico e artístico. Os Celtas com grupo e raça, há muito que desapareceram, exceto
na Irlanda e nas Terras Altas da Escócia.
Antes de qualquer explicação ou exposição da religião dos celtas é necessário rever
certos conceitos. Não podemos encara-la como uma instituição ou mesmo como algo
que coexistia com outros campos da vida das pessoas. Não existia um momento para a
pessoa trabalhar, outro para se divertir e outro para se dedicar à religião. A religião estava
em tudo isso, era ela quem norteava o comportamento e a conduta dos celtas. O trabalho,
os tempos de entretenimento, a arte, enfim, tudo estava ligado à religião.
Os povos pagãos não celebravam a páscoa e sim a entrada da primavera, cultuavam
as Deusas da Fertilidade como Airmid para os irlandeses ou Atégina para os lusitanos,
em algumas tradições celtas as deidades da fertilidade reverenciadas nesse dia eram
a Deusa das Plantas (Airmid) e o Senhor das Matas (Green Man). Outras culturas a
chegada da primavera é dedicada a Eostre deusa Anglo-saxã da fertilidade de onde veio
a palavra em ingles Easter que signigica Páscoa.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Japão

Cultura Japonesa
             A cultura japonesa evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências da Ásia, Europa e América do Norte. Depois de várias ondas de imigração do continente e Ilhas do Pacífico, os habitantes do Japão experimentaram um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.No último século, a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela América.
          Apesar dessas influências, o Japão gerou um complexo único de artes, técnicas artesanais (bonecas, objetos lacado, cerâmica), espetáculo, música (Sankyoku, Joruri e Taiko) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimônia do chá), além de uma culinária única.O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura popular. Os desenhos animados (anime), História em quadrinhos (mangá), filmes, a cultura pop japonesa - Japop, literatura e música (J-pop) japoneses conquistaram popularidade em todo o mundo, e especialmente nos outros países asiáticos.

Vestuário
            No Japão você pode encontrar dois tipos de traje: tradicional e moderno. Na tradicional vestido destaca o quimono, é um surpreendente longa peça usada por homens, mulheres e crianças em ocasiões especiais. Roupas usadas pelos japoneses yukata O que é uma luz Verão quimono, e Hakama Uma roupa cerimonial, o Jinbei gentilmente roupas usadas, como pijamas masculinos e jūnihitoe uma peça semelhante ao Jimbei usado pelas mulheres e quimono usado pela nobreza. Entre os tradicionais cintos e correias, é o Obi Que é usado com o kimono, o yukata e Hakama. Quanto ao calçado tradicional, é o tabi e Jika-tabi. Quais são os meios tradicionais, o Zori que são utilizadas como as sandálias e can uma espécie de entupimento e waraji que é uma sandália usada por monges budistas. No que diz respeito ao vestuário moderno japonês, existem algumas tendências, como o ganguro que é caracterizada por uma fêmea costureiro desgaste, ter pele bronzeada, e uso excessivo de acessórios. Outra moda no Japão moderno é a moda lolita , rorīta fasshon, que é inspirado pela moda vitoriana com elementos da criança Rococó e tem referências de subcultivos gótico, punk, meiden, etc. Curiosamente, o uniforme escolar japonês foi tomada como uma variante especial da juventude vestuário, que está bem patente na mídia japonesa. Outra forma de moda moderna que começou no Japão, o cosplay kosupure composta de alguém vestindo a aparecer em alguns meios japoneses (anime, manga, vídeo games, vídeos de música, etc).


Religião no Japão
              As religiões no Japão são o Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), e outras (10,2%).
Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
         Entre os eventos anuais incluem-se os festivais dos santuários xintoístas e dos templos budistas, a primeira visita anual ao santuário ou templo - o hatsumodê. e a visita ao túmulo da família durante o Festival dos Mortos - Obon. Entre os rituais de passagens da vida de uma pessoa, incluem-se a primeira visita ao santuário pelo recém-nascido,  o Festival Shichi-go-san (7-5-3) - que consiste na visita ao santuário de meninos de 3 e 5 anos e de meninas de 3 e 7 anos de idade, a cerimônia xintoísta de casamento e, por fim, o funeral budista.
O Cristianismo chegou em 1549 no Japão, com São Francisco Xavier.

 Línguas japonesas
          Não há nenhuma teoria fundamentada que determine à que família linguística o Nihongo (língua japonesa) pertença. Sua estrutura é completamente diferente das línguas de origem Indo-Européias, tais como o Inglês e o Francês.
Atualmente, a língua japonesa é composta por três sistemas de escrita: Kanji (caracteres chineses), Hiragana e Katakana (caracteres fonéticos japoneses).

 Hiragana
            Hiragana é um sistema de caracteres fonéticos composto por 46 "letras" que representam os sons utilizados no Nihongo (língua japonesa). O Hiragana é utilizado como partícula, conjunção e desinência de adjetivos e verbos. Ele também é utilizado combinado ao kanji, o que possibilita diferenciar a escrita chinesa da japonesa.

Kanji
          Na escrita japonesa, além do kana (hiragana e katakana), utilizam-se os caracteres conhecidos como kanji, que foram "importados" da China, há aproximadamente 1500 anos. Estes ideogramas, muitos com origem pictográfica, são muito mais complexos do que a escrita Hiragana e Katakana, o que o possibilita ter formas diferentes significados e formas de leitura.
A maioria dos Kanji's tem de três a seis formas diferentes de pronúncias, fazendo com que o idioma japonês torne-se mais difícil de aprender. No entanto, são os Kanji's os responsáveis pelo charme desse idioma.
            Devido à infinidade de kanjis, houve uma necessidade de se escolher um padrão mínimo para viabilizar o uso desses ideogramas. Por isso o governo japonês criou uma lista com 1945 Kanji, conhecidos como Joyo Kanji, que seriam utilizados no dia-a-dia japonês. Sendo assim, a maioria dos jornais e meios de comunicação se limita a usar apenas os Kanjis .

Katakana
         O Katakana, assim como o hiragana, também é um sistema de caracteres fonéticos compostos por 46 "letras". Atualmente, o Katakana é utilizado, em sua maioria, para representar palavras de origem estrangeira, nomes de pessoas e países estrangeiros, nomenclaturas científicas e onomatopéia, tais como sons emitidos por animais.
                                               
                                                 CURIOSIDADES

Nomes - Deve-se chamar outra pessoa sempre pelo sobrenome, seguido do sufixo san, que quer dizer senhor, senhora ou senhorita. Normalmente usa-se o nome ou apelido somente quando se tem autorização da pessoa para fazê-lo.

Cartões de visita - No Japão, a troca de cartões de visita (meishi) no primeiro encontro de negócios entre duas pessoas é praticamente obrigatório. O próprio impresso serve para esclarecer o cargo e a posição hierárquica da pessoa.

Um detalhe ao qual os brasileiros às vezes não dão atenção: o meishi deve ser entregue com as duas mãos e quem o recebe deve fazer o mesmo. Ele não deve ser dobrado ou usado para anotações, mas conservado à vista durante todo o encontro.
No Japão, a reverência é uma forma de arte, respeito este ensinado desde que a criança entra na escola. Para os turistas, uma simples inclinação da cabeça ou uma tentativa de um arco ao nível da cintura normalmente será o suficiente.

Se você estiver em uma festa / jantar e receber bebidas, aguarde antes de levar o copo para seu lábios.  Depois que todos estiverem servidos, alguém terá de assumir a liderança, fazer um discurso, levantar o copo, e gritar "kampai!" (brinde).Nunca diga ''tin-tin" porque no Japão isso quer dizer pintinho(é um órgão que fica entre as pernas).

Não existe qualquer gorjeta em qualquer que seja a situação no Japão - táxis, restaurantes, serviços pessoais...
Dar gorjeta é, na verdade, um pouco insultuoso, ofensivo; pois os serviços que você pediu estão no preço determinado, então porque pagar mais?  Eles não estão mendigando.  Este é o raciocínio.  O preço é justo.  Por isso, não barganhe.

·         O medo da criminalidade no Japão é elevado, especialmente entre os cidadãos japoneses.  
·         Assassinatos acontecem.
Sushi



Nome:Clarissa,Emanuelle e Julia
Turma:63
Materia:História

quinta-feira, 17 de março de 2011

Bretões e anglo saxões

BRETÕES

Os bretões (Breizhiz, Bretoned) são os integrantes de um  grupo étnico que habita a região da Bretanha, na França. Sua origem vem dos grupos de falantes do britônico que colonizaram a área, vindos do sudoeste da Grã-Bretanha em duas ondas migratórias ocorridas do século IV ao VI. O idioma tradicionalmente falado por eles é o bretão (Breizh), falado por aproximadamente 365.000 pessoas, dos quais 240.000 o falam com fluência, numa população total de 4.365.600 habitantes (janeiro de 2007) na região. O bretão é parente próximo dos dois outros idiomas britônicos existentes, o córnico (mais próximo) e o galê (mais distante). A região da Bretanha recebeu o nome em sua homenagem, e seu povo é considerado uma das seis nações célticas (outra minoria linguística também existe na Bretanha, os falantes do galo. De Adão ao dilúvio, foram dois mil e quarenta e dois anos. Do dilúvio a Abraão, novecentos e quarenta e dois. De Abraão a Moisés, seiscentos anos. De Moisés a Salomão, e à primeira construção do templo, quatrocentos e quarenta e oito. De Salomão à reconstrução do templo, que foi sob Dario, rei dos Persas, seiscentos e doze anos foram passados. De Dario ao ministério de nosso Senhor Jesus Cristo, e para o décimo quinto ano do imperador Tibério, foram quinhentos e quarenta e oito anos. Da paixão de Cristo completaram-se novecentos e quarenta e seis; da sua encarnação, novecentos e setenta e seis; sendo o quinto ano de Edmundo, rei dos anglos. O primeiro foi Júlio. O segundo, Cláudio. O terceiro, Severo. O quarto, Carino. O quinto, Constantino. O sexto, Máximo. O sétimo, Maximiano. O oitavo, outro Severo Equantio. O nono, Constâncio.


                                                          Arthur o bretão

Aqui começa a história dos bretões, editada por Marcos, o anacoreta, um santo bispo daquela gente.  A ilha da Bretanha deriva seu nome de Bruto, um cônsul romano. Observada de um ponto no sudoeste, ela inclina-se um pouco na direção do oeste, e na sua extremidade norte mede oitocentas milhas, e em sua largura duzentas (milhas).



ANGLO SAXÕES


 Roma ocupou a Bretanha, mas não a civilizou. Todo um equipamento militar deixa sem dúvida vestígios: estradas estratégicas, muralhas, cidades fortificadas onde se instalam colónias militares, mas, quando as legiões recuam para o Sul (a partir da segunda metade do século IV) e, depois, quando começam a deixar a ilha, em 407, a acção romana é em breve diluída e as cidades de Iorque, de Londres, de Lincoln, por algum tempo prósperas, entram rapidamente em decadência. O génio romano, por todo o lado conseguira impor a língua latina, falhou aqui; só os clérigos se recordarão da linguagem dos ocupantes. Mais ainda, é preciso reparar que nem todas as regiões montanhosas da Inglaterra sofre­ram essa ocupação; os Celtas conservaram ali às suas instituições e, à partida das últimas legiões, podiam pensar em reconquistar as regiões do Su­doeste. A invasão germânica não lhes permitiu levar muito longe essa reconquista.
Os Romanos tinham lutado durante muito tempo contra a resistência bretã, não sendo, pois, de espantar que esse povo não tenha aceita do a ocupação germânica. Pouco sabemos desta longa luta: as únicas fontes quase contemporâneas são uma passagem da Vida dos Germanos, de Auxerre, e um opúsculo moralizador do monge Gildas. Mas, se os factos faltam, as lendas abundam e, se entre os heróis da resistência o rei Artur é o mais popu­lar, está longe de ser o único. Confrontando textos históricos e lendários, parece que a conquista ger­mânica foi feita em duas fases.

Por volta de 450-500, os invasores instalam-se em pequenos grupos nas regiões orientais: os Jutos ocupam a ilha de Wight; os Anglos, as planícies ao Norte do Wasch (East-Anglia); os Saxões, o Essex e o Wessex. Nas regiões arborizadas na bacia de Londres e nas terras do centro habitam os Bretões. Na segunda metade do século VI e no século VII, os Germanos retomam a ofensiva e repelem os Bretões para o Oeste; Severn torna-se a linha fronteiriça e os planaltos da Cornualha e, o País de Gales são o refúgio das populações célticas.

Vencidos, os Bretões não aceitam o domínio dos Anglo-Saxões; mesmo nas regiões orientais, a fusão não se faz: nem uma palavra do britânico na língua anglo-saxónica, poucos nomes bretões na toponímia da Inglaterra, nenhuma mistura de povos. Além disso, mesmo depois da conversão religiosa dos Anglos-Saxões, os Bretões oporão a sua liturgia à dos Germânicos e as
relações entre as diferentes serão nulas ou hostis.
 
O início das realezas anglo-saxônicas
Instalados numa região que nada conservou da ocupação romana e onde os povos locais recu­sam a fusão, os conquistadores vão manter-se fiéis às instituições germânicas. Eis, enfim, povos que nenhuma influência vai contaminar e isto é para o historiador das “invasões bárbaras” um precioso testemunho. Infelizmente para ele, nada sabemos sobre o início das realezas anglo-saxónicas. Nesse ponto ainda as lendas nos descrevem a fixação dos primeiros reis do Kent, de Mercie ou de Nortúm­bria, mas a realidade dos factos escapa-nos e a história desses reinos começa a ser conhecida no século VII. Mas os historiadores ingleses não que­rem aceitar esta lacuna e, utilizando os dados da História Eclesiástica, de Bede (morto em 735), o Beowulf, primeiro poema em língua vulgar, e enfim as leis de Athelbert de Kent e de Ine de Wessex, tentaram reconstituir a sociedade anglo-saxónica do século VI. Fixemos alguns aspectos. Primeiramente, a anarquia política: enquanto os reinos bárbaros do continente conhecem muito rapidamente uma relativa unidade política e se pode falar do reino dos Francos ou dos Visigodos a partir do século VI, não existe reino anglo-saxónico unificado. 


Instalados em pequenos grupos isolados uns dos outros, os povos invasores vão formar principados independentes e inimigos. Não sabemos o seu número: falou-se da «heptarquia inglesa», mas, de facto, a Inglaterra divide-se, não em sete reinados, mas em dezasseis ou dezoito. Alguns deles, vão, sem dúvida, cres­cendo à custa dos vizinhos e podem-se distinguir, no fim do século VI, Bernicie e Deirie (Iorque), que formarão a Nortúmbria, ao sul do rio Humber a East-Anglia e Mercie (“marcha” contra os Bretões) e, por fim, os estados meridionais de Kent, Essex Sussex e Wessex.